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METABOLISMO E NUTRIÇÃO
A DIGESTÃO
A CIRCULAÇÃO
A respiração
As etapas são as seguintes:
· Trocas gasosas nos órgãos respiratórios;
· Transportes de gases pelo sangue;
· Trocas gasosas nos tecidos.

A solubilidade dos gasesOs gases nitrogênio, oxigênio e carbono difundem-se a partir da superfície de um liquido exposto ao ar atmosférico e nele se mantêm, num certo grau de dissolução.
Quanto maior a temperatura do liquido menor será a solubilidade do gás nele. Nitrogênio, oxigênio e gás carbônico apresentam solubilidade crescente na água. O gás carbônico é cerca de trinta vezes mais solúvel em água do que o oxigênio. O nitrogênio embora bem menos solúvel, encontra-se em alta taxa no plasma sangüíneo.
O sistema respiratório

Os pulmões são dois sacos róseos, infláveis, protegidos por duas membranas, as pleuras, entre elas há uma fina camada de liquido viscoso, que lhe permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios.
Os dois pulmões ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, por um músculo membranoso, o diafragma que separa o tórax do abdome.
Os movimentos respiratórios
Os movimentos de expiração e inspiração depende da ação dos músculos intercostais e do diafragma. Simultaneamente o diafragma se contrai e abaixa, determinando a expansão da caixa no plano vertical. Com isso, aumenta o volume interno do tórax e diminui a pressão sobre os pulmões, que se dilatam, recebendo ar do exterior. É a inspiração. Na expiração, os músculos relaxam, o volume interno da caixa torácica diminui, aumenta a pressão sobre as paredes pulmonares e há expulsão do ar.
As trocas respiratórias

A difusão se da através de duas camadas celulares que separam o ar alveolar do plasma sangüíneo. Uma é o epitélio pavimentoso dos próprios alvéolos e a outra é o endotélio dos capilares que se envolvem esses alvéolos.
O transporte de gasesOxigênio e gás carbônico são solúveis em água. Ocorre que, no sangue, eles existem em muito maior concentração do que na água. Em 100 mL de água, ou de plasma, podem estar dissolvidos 0,5 mL de oxigênio, enquanto 100 mL de sangue dissolvem 20 mL de oxigênio. Esta demonstrado que 15 g de hemoglobina em 100 mL de água também podem conter 20 mL de oxigênio, o que nos permite concluir que esse pigmento transporta praticamente todo o oxigênio.
A hematose pulmonar
A hematose pulmonar é um processo químico-molecular que visa a estabilização das trocas gasosas - oxigênio x gás carbônico - a fim de manter o equilíbrio ácido básico, ou seja, é a troca gasosa (oxigênio por dióxido de carbono) que se realiza ao nível dos alvéolos pulmonares.
Hemoglobina + 0² > Oxiemoglobina > Células > Hemoglobina + CO² > Carbohemoglobina > Alvéololos pulmonares > Hemoglobina + O²

Outro mecanismo, prioritário, funciona por estimulo direto do centro respiratório, que é muito sensível a variação da tensão de CO² do sangue que circula pelo bulbo. Se essa tensão é alta, o centro respiratório envia impulsos nervosos para acelerar os movimentos respiratórios.
A capacidade pulmonarO volume total de ar que cabe no sistema respiratório é a capacidade pulmonar total e corresponde, num adulto, a mais ou menos 6 litros. A cada movimento respiratório de uma pessoa em repouso, os pulmões trocam com o meio exterior apenas 0,5 litro de ar, que é o chamado volume ou ar corrente. Só certo de 70% desse volume chega aos alvéolos, ficando o restante nas vias aéreas, o chamado especo morto, pois ai não há trocas gasosas.
Ao realizar uma inspiração e expiração forçada, o volume de ar que expelimos pode chegar a cerca de 4,5 ou 5 litros. Esse volume é a capacidade vital , que pode ser medida num aparelho especial, o espirômetro. No entanto por mais intensa que seja a expiração ela não permite um esvaziamento completo dos pulmões, sobrando sempre neles um volume de ar residual, cerca de 1,2 a 1,5 litros.
A excreção
A excreção tem dois papéis básicos:
· Eliminação de substancias tóxicas de origem celular. Amônia, uréia e ácido úrico são substancias tóxicas nitrogenadas, originadas do metabolismo das proteínas. Acima de certa concentração nos líquidos biológicos, causam intoxicação das células e ate a morte.
· Regulação do equilíbrio hidrossalino (osmorregulaçao). Todas as células do organismo estão mergulhadas no sangue e em outros fluidos, com os quais se mantêm em equilíbrio osmótico. Qualquer modificação na concentração desses fluidos afeta diretamente as células, acarretando a entrada ou perda excessiva de água, no ultimo caso a chamada desidratação.
O sistema urinário

Suas unidades excretoras, na realidade microfiltros, são os néfrons. Há cerca de 1 milhão de néfrons em cada rim.
A região central do rim que recolhe toda a urina é a pelve renal. Ela se estreita na saída do rim e passa a chamar-se ureter, um longo e fino canal que leva a urina á bexiga. Da região inferior da bexiga sai a uretra, um canal de expulsão de urina. Junto á saída do ureter, entra no rim uma grossa artéria renal e sai uma veia renal.
A formação da urina

A formação da urina é fundamentalmente um processo de filtração-reabsorção seletiva, integrado com mecanismos reguladores neurormonais.
O capilar de entrado do glomérulo apresenta alta pressão arterial, indispensável á eficiente filtragem do plasma. O liquido filtrado coletado pela cápsula é praticamente o plasma sangüíneo, sem proteínas. Esse liquido é chamado filtrado glomerular e contem água, sais, glicose, aminoácidos, vitaminas, uréia, etc.
Ao longo dos túbulos do néfron ocorre a reabsorção das substancias que saem do capilar glomerular. Algumas delas são reabsorvidas por transporte ativo, com gastos energéticos; outras, como a água, são arrastadas passivamente por osmose.
A formação da urina é um processo de filtração, seguido de uma reabsorção ativa, pois nem todas as substancias filtradas são obrigatoriamente reabsorvidas, tudo que ainda é útiu é reabsorvido.
O volume da urinaNa arteríola aferente que forma o glomérulo, a pressão é de 70 a 80 mmHg. A cada minuto é produzido um volume de 120 a 130 mL de filtrado aglomerular, que resulta em apenas 1 mL de urina, significa que 99% da água do filtrado é reabsorvida, voltando para o plasma sanquineo.
Se a pressão arterial na arteríola aferente cai para 50 mmHg, ou menos, cessa a produção de urina por impossibilidade de filtração do plasma nos glomérulos.
A composição da urinaA urina apresenta 95% de água e 5% de substancias orgânicas e inorgânicas dissolvidas. Em 1 litro de urina, cerca de 25 g são de uréia, o restante são basicamente de sais (9 g de NaCI), creatinina, ácido úrico e amônia.
O sistema nervoso

A origem do sistema nervosoNos cordados, o sistema nervoso origina-se do tubo neural, na região dorsal da gástrula, por uma invaginação da ectoderme. Na sua região anterior surge uma pequena vesícula cefálica que sofre dois estrangulamentos e forma três vesiculas. Em seguida, a primeira e a terceira se subdividem e a segunda se mantém única. Resultam, assim, as cinco vesículas definitivas que compões o encéfalo e das quais se estende a medula espinhal, para trás, ao longo da região dorsal.
O cérebro

A grande superfície externa cerebral, a matéria cinzenta, constituí o córtex onde ficam as camadas de neurônios. É no córtex que se localizam os centros ou áreas responsáveis pelo controle sensorial e motor.
Na região ventral do cérebro são bem visíveis os dozes pares de nervos cranianos, que podem ser sensoriais, motores ou mistos.
O cérebro é também a sede de importantes funções, como a inteligência e a memória, as quais, no entanto, não estão relacionadas a áreas especificas e bem delimitadas.

O cerebelo

Da mesma forma que o cérebro, o cerebelo apresenta substância cinzenta na parte exterior e branca no interior.
A função do cerebelo é coordenar os movimentos do corpo para manter seu equilíbrio. Regula também o tônus muscular, que é o estado de semicontração que os músculos se encontram, para entrarem imediatamente em movimento, sempre que for necessário.
A medula espinhal

É um tubo nervoso, com aproximadamente 45 centímetros de comprimento e 1 centímetro de diâmetro, situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior, a medula está ligada ao bulbo, como se fosso uma continuação desse órgão.
A medula espinhal possui também a substância branca na parte externa e a cinzenta, na interna. A substância cinzenta se dispõe na forma de um H, cujos ramos dão origem às raízes nervosas que saem da medula.
A medula espinhal tem duas funções:
• Conduzir os impulsos nervosos do corpo para o cérebro. Essa função é realizada pela substância branca.
• Produzir os impulsos nervosos. Essa função é realizada pela substância cinzenta. A medula é capaz de coordenar os atos involuntários ou inconscientes, como retirar o deio rapidamente de uma panela de água fervendo.
O sistema nervoso periférico (SNP)
É formado por um conjunto de nervos que podem ser classificados em dois tipos: raquidianos e cranianos.
Nervos Raquidianos
São 31 pares de nervos que partem da medula espinhal e se ramificam por todo o corpo. Os nervos raquidianos são formados pelas raízes nervosas que se iniciam nos ramos que formam o H da substância cinzenta da medula espinhal.
Quanto à transmissão dos estímulos nervosos, os nervos podem ser de três tipos:
• Sensitivos: Levam os estímulos nervosos do corpo para o cérebro.
• Motores: Levam os estímulos nervosos do cérebro para o corpo.
• Mistos: São sensitivos e motores, simultaneamente.
Na realidade, os nervos raquidianos são mistos, pois são formados por duas raízes nervosas: a raiz anterior, que é motora, e a raiz posterior, que é sensitiva.
De acordo com as regiões da coluna vertebral, os 31 pares de nervos raquidianos distribuem-se da seguinte forma:
• oito pares de nervos cervicais;
• doze pares de nervos dorsais;
• cinco pares de nervos lombares;
• seis pares de nervos sagrados ou sacrais.
Nervos Cranianos
Os nervos cranianos são constituídos por doze pares de nervos que saem do encéfalo e se distribuem pelo corpo. Podem ser sensitivos, motores ou mistos.
A seguir, apresento a relação desses doze pares de nervos e suas respectivas funções.
• Óptico: Conduz os estímulos de luz do globo ocular para o cérebro.
• Motor ocular comum: Estimula a contração dos músculos que movimentam os olhos para baixo e para cima.
• Motor ocular externo: Estimula certos músculos dos olhos, movimentando-os lateralmente.
• Auditivo: Conduz para o cérebro os estímulos sonoros e os impulsos responsáveis pelo equilíbrio.
• Olfativo: Conduz os estímulos do olfato para o cérebro.
• Trigêmeo: Leva ao cérebro a sensibilidade da parte superior da face e dos dentes. Estimula também os músculos que movimentam o maxilar inferior.
• Glossofaríngio: Conduz os estímulos do paladar para o cérebro e movimenta os músculos da faringe.
• Hipoglosso: Estimula os músculos da língua.
• Patético: Estimula certos músculos dos olhos, movimentando-os para os lados e para baixo.
• Facial: Estimula os músculos da face, as glândulas salivares e as lacrimais.
• Pneumogástrico ou Vago: Estimula o coração, os pulmões, o estômago e o intestino, entre outros órgãos, dando movimento e sensibilidade às vísceras.
• Espinhal: Estimula os músculos do pescoço, permitindo a fonação e os movimentos da cabeça e da faringe.
As meninges e o liquor
Sistema Nervoso Autônomo
Como o próprio nome diz, o sistema nervoso autônomo é aquele que funciona independentemente de nossa vontade. É ele que controla as funções da vida vegetativa, como a digestão e a respiração.
O sistema nervoso autônomo compõe-se de três partes:
• Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são formados por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.
• Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o estômago, o coração e os pulmões.
• Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que os sistema autônomo não seja totalmente independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parasimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
Os reflexos
Os reflexos são, atos involuntários, rápidos, conscientes ou não, que visão a uma proteção ou adaptação do organismo, quando este recebe um estimulo periférico. Eles ocorrem por estimulação física ou química, e dependem de uma serie de estruturas para que se efetive a reação ou ação reflexa. Essas estruturas constituem o arco reflexo simples. São elas:
· Receptores na pele, nas mucosas, nos tendões, nos músculos;
· Nervos aferentes ou sensitivos, que leve o impulso nervoso ate o centro nervoso;
· Centro nervoso, coordenador, que pode ser encéfalo ou a medula espinal;
· Nervo eferente ou motor, que leva o impulso nervoso para o órgão efetuador;
· Órgão efetuador, glândula ou músculo, que reage caracterizando o ato ou ação reflexa.